Perve Galeria

Conexões Afro-Ibero-Americanas 2.01 | 21.02 > 07.05.2017 (prolongada)

Bn-Prolongamento
 
UCCLA  | Localização: Avenida da Índia, n.º 110 - Lisboa | Telefone: 218172950 | HORÁRIO: 3ª feira a Domingo, das 10H às 18H
 

A exposição “Conexões Afro-Ibero-Americanas” patente na nova sede da UCCLA, em Belém, com encerramento inicialmente previsto para até 30 de Abril, foi prolongada, permanecendo aberta ao público até dia 7 de Maio. A iniciativa realizada em parceria com Coletivo Multimédia Perve, a Câmara Municipal de Lisboa e o Museu Coleção Berardo e assinala o novo rumo estratégico cultural da UCCLA, que será marcado por exposições e outras iniciativas culturais, de forma a potenciar as novas instalações, recentemente inauguradas.

A exposição tem a curadoria de Carlos Cabral Nunes e integra a obras de importantes autores africanos, da Península Ibérica e do continente americano.

Apresenta, de forma sintética, a arte deste vasto território e o modo como esta foi evoluindo historicamente e está dividida em três períodos, organizados em torno de núcleos, por forma a reflectir sobre os percursos e conexões que a arte, produzida num contexto Afro-Ibero-Americano, tem registado, em especial a que foi materializada a partir da década de 1940, até ao presente: “Autoritarismo, Ditames e Resistência” envolve o período do Estado Novo à extinção da União Soviética, com obras de autores cujo trabalho começou a afirmar-se durante o período em que vigoraram regimes autoritários fascistas na Península Ibérica (Estado Novo 1933-74 e Franquismo 1939-75), nos países colonizados em África e durante as ditaduras militares que vigoraram na América Latina no decurso da Guerra Fria, que medeia o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Esse foi um período de enorme violência à qual a generalidade dos artistas se opôs, resistindo e enfrentando, através da arte, o jugo ditatorial.

“O Dealbar das Democracias” envolve as obras influenciadas pelo período revolucionário e de construção dos sistemas democráticos, realizadas no decurso (e após) os processos de afirmação democrática na América Latina, África e também em Espanha e Portugal, onde a liberdade que se seguiu a décadas de repressão se fez sentir de modo particular no desenvolvimento artístico.

A terminar, o núcleo “Presente-Futuro”, procura apresentar a criação artística que se tem vindo a verificar na contemporaneidade, fruto de uma geração que, felizmente, não passou pelas agruras das gerações precedentes mas que, num contexto de mundo interconectado, enfrenta desafios de validação e identidade quiçá nunca antes observados no meio artístico. E esta geração de autores tem conseguido precisamente isso: a sua afirmação no contexto de democracias consolidadas ou das que ainda estão em processo de consolidação, não fugindo à responsabilidade de enfrentar os (novos) desafios colocados pela era da Globalização.

Dos muitos e prestigiados autores contemporâneos, destacam-se: Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Salvador Dalí, Pablo Picasso, Joan Miró, Malangatana, Wifredo Lam, Marcelo Grassmann, entre tantos outros.
 
Como chegar: 
Autocarros e Elétrico (Rua da Junqueira): 15E, 18E, 714, 727, 728, 729 e 751
Comboio: Estação de Belém
Coordenadas GPS: 38°41’46.9″N 9°11’52.4″W

A exposição “Conexões Afro-Ibero-Americanas” está patente na sede da UCCLA até 30 de Abril. A iniciativa realizada em parceria com Coletivo Multimédia Perve, a Câmara Municipal de Lisboa e o Museu Coleção Berardo e assinala o novo rumo estratégico cultural da UCCLA, que será marcado por exposições e outras iniciativas culturais, de forma a potenciar as novas instalações, recentemente inauguradas.

A exposição tem a curadoria de Carlos Cabral Nunes e integra a obras de importantes autores africanos, da Península Ibérica e do continente americano.

Apresenta, de forma sintética, a arte deste vasto território e o modo como esta foi evoluindo historicamente e está dividida em três períodos, organizados em torno de núcleos, por forma a reflectir sobre os percursos e conexões que a arte, produzida num contexto Afro-Ibero-Americano, tem registado, em especial a que foi materializada a partir da década de 1940, até ao presente: “Autoritarismo, Ditames e Resistência” envolve o período do Estado Novo à extinção da União Soviética, com obras de autores cujo trabalho começou a afirmar-se durante o período em que vigoraram regimes autoritários fascistas na Península Ibérica (Estado Novo 1933-74 e Franquismo 1939-75), nos países colonizados em África e durante as ditaduras militares que vigoraram na América Latina no decurso da Guerra Fria, que medeia o final da Segunda Guerra Mundial (1945) e a extinção da União Soviética (1991). Esse foi um período de enorme violência à qual a generalidade dos artistas se opôs, resistindo e enfrentando, através da arte, o jugo ditatorial.

“O Dealbar das Democracias” envolve as obras influenciadas pelo período revolucionário e de construção dos sistemas democráticos, realizadas no decurso (e após) os processos de afirmação democrática na América Latina, África e também em Espanha e Portugal, onde a liberdade que se seguiu a décadas de repressão se fez sentir de modo particular no desenvolvimento artístico.

A terminar, o núcleo “Presente-Futuro”, procura apresentar a criação artística que se tem vindo a verificar na contemporaneidade, fruto de uma geração que, felizmente, não passou pelas agruras das gerações precedentes mas que, num contexto de mundo interconectado, enfrenta desafios de validação e identidade quiçá nunca antes observados no meio artístico. E esta geração de autores tem conseguido precisamente isso: a sua afirmação no contexto de democracias consolidadas ou das que ainda estão em processo de consolidação, não fugindo à responsabilidade de enfrentar os (novos) desafios colocados pela era da Globalização.

Dos muitos e prestigiados autores contemporâneos, destacam-se: Cruzeiro Seixas, Mário Cesariny, Salvador Dalí, Pablo Picasso, Joan Miró, Malangatana, Wifredo Lam, Marcelo Grassmann, entre tantos outros.